Juntas de dilatação térmica
A junta de dilatação térmica é uma abertura projetada para acomodar o movimento natural de dilatação e retração que os materiais sofrem ao esquentar e esfriar. Isso evita o abaulamento da laje e o surgimento de trincas.
A manta estará “colada” à laje, ou seja, irá se movimentar junto com ela. As mantas asfálticas são naturalmente flexíveis, porém tem capacidades de alongamento diferentes, a depender do tipo. Observe os diferentes valores para a resistência mínima ao alongamento na tabela dos tipos de mantas. Essa taxa pode variar de 2% (tipo I) a 35% (tipo IV). O uso de mantas com taxas de alongamento inadequadas à dilatação da laje podem ocasionar o rompimento da manta e a formação de dobras.
Para conseguir a taxa de alongamento determinada pelo fabricante, é necessário que um trecho mínimo de manta esteja solto da laje para que possa alongar durante o movimento de dilatação térmica. Esse trecho sem aderência é feito a partir da colocação de fita de papel:
O cálculo da largura desse trecho não aderente é feito a partir da dilatação máxima da junta e da taxa de alongamento da manta:
LMANTA = ΔJ / βMANTA
LMANTA = largura da fita para fazer trecho não aderente
ΔJ = dilatação máxima
βMANTA = taxa de alongamento
Trincas ativas
As trincas ativas são aquelas que variam de tamanho como consequência da dilatação térmica. Muitas vezes, surgiram pela falta de uma junta de dilatação.
Ao instalar a manta asfáltica, essas trincas devem ser tratadas como se fossem juntas de dilatação térmica (veja Aplicação da manta sobre juntas de dilatação térmica)